O castelo do Monte Maior (ou de Montemor, como, entretanto, passou a chamar-se), construído pelos árabes no século VIII, é, pela quarta vez, o palco do Festival Forte. A performance de abertura de um dos últimos festivais de música de dança deste verão, esta quinta, 24, fica por conta do trio Lydia Lunch, Mia Zabelka e Zahra Mani que se mostra em Portugal com o espetáculo Medusa’s Bed. Igualmente em estreia estará o trabalho Providence, do britânico Nathan Fake, acompanhado pelo espetáculo audiovisual criado por Matt Bateman, e Death Peak, do britânico Dane Clark, uma performance multimédia com bailarinos em palco. No primeiro dia, 24, escutam-se ainda as percussões de Blawan (Jamie Roberts) bem como as composições do germânico Byetone e do francês Kangding Ray.
Na sexta, 25, a noite é dedicada à música eletrónica contemporânea com Jeff Mills a ser o centro das atenções. O dj e produtor americano apaixonado por cenários de ficção científica – tem atuado com várias orquestras sinfónicas, nomeadamente, com a da Casa da Música, com a qual interpretou The Planets – é mestre na eletrónica de improviso. Esta segunda noite será ainda marcada pela música obscura do americano DVS1 e do espanhol Oscar Mulero, além do espetáculo do sueco Peder Mannerfelt. No último dia, sábado, 26, o programa estende-se por 23 horas consecutivas (até às 21 horas de domingo), com a música de Adriana Lopez, Amulador, Danny Daze, Dasha Rush, Ellen Allien, In Aeternam Vale, Michael Mayer, Shifted e, entre muitos outros, o samba e eletrónica dos Ninos du Brasil. Este ano, também o Theatro Esther de Carvalho abre as portas ao festival, com a programação mais experimental e intimista, com nomes como Jonathan Uliel Saldanha, Lussuria e Ex-Continent.
Festival Forte > Castelo, Montemor-o-Velho > T. 239 963 178 > 24-27 ago, qui-sex 22h-09h, sáb-dom 22h-21h > €55/dia, €105/bilhete geral