Até agora, a ilustradora, de 30 anos, nunca havia exposto em Coimbra. Apesar de ser a sua terra natal, onde viveu até aos 18 anos. Desafiada pelo projeto Marquise, promovido pela associação cultural Casa da Esquina, que tem andado a divulgar a ilustração e o desenho contemporâneo, Catarina Sobral revela, a partir deste sábado, 10, e até 1 de outubro, A Parede dos Desenhos, assim se chama a exposição que, segundo a própria, atravessa parte do seu “processo de trabalho”.
Em cerca de 30 trabalhos – entre esboços e desenhos originais – atravessamos ilustrações de livros como Greve (Orfeu Negro), Achimpa (Orfeu Negro), O Meu Avô (vencedor do prémio de ilustração, em 2014, na Feira Internacional de Bolonha), Vazio (Pato Lógico), A Sereia e os Gigantes (Orfeu Negro), O Chapeleiro e o Vento (APCC), A Casa que Voou (Bruaá) e Tão Tão Grande (Orfeu Mini). São ilustrações “retiradas da encadernação, desordenadas e despidas de texto” que se juntam a “esboços, desenhos excluídos, desenhos por colorir e alfabetos manuscritos”, lembra a organização do projeto Marquise, coordenado pela ilustradora Ana Fróis, e por onde já passaram Ana Biscaia, Marta Monteiro, Charlotte Pepys e Puk Ewdokia.
“Já queria expor em Coimbra há muito tempo. Nunca tinha sido convidada. É uma boa forma de voltar à terra natal”, confessou Catarina Sobral à VISÃO Se7e. No dia de inauguração da exposição, este sábado, 10, às 15 horas, a ilustradora organiza o workshop para famílias Tão Tão Taxonómico (€10). Atualmente, Catarina Sobral está a desenhar as ilustrações para o livro Supõe (será editado pela Bruaá), com textos do escocês Alastair Reid, enquanto prepara a sua primeira curta-metragem de animação, da qual é autora e realizadora.
A Parede dos Desenhos > Casa da Esquina > R. Aires de Campos, nº 6, Coimbra > T. 239 041 397 > 10 set-1 out, ter-sex 14h-19h, sáb 11h-13h > grátis