Em julho, na República Democrática do Congo, a Organização Mundial da Saúde declarou o estado de emergência internacional devido ao ébola, ali descoberto, pela primeira vez, em 1976. Desde que a epidemia do vírus foi declarada no país, há um ano, já foram vacinadas mais de 180 mil pessoas. Ao mesmo tempo, a cura pode estar cada vez mais próxima, com ensaios clínicos feitos com dois fármacos experimentais a apresentarem taxas de sobrevivência de até 90 por cento. Nem tudo está perdido.
Com a estreia de The Hot Zone, thriller científico baseado em factos reais, o espectador fica a saber como, em 1989, o vírus viajou de avião, da floresta tropical da África Central para os EUA, alojado num passageiro que tinha vivas erupções na pele, intensas crises de vómitos e o sistema imunitário muito debilitado. A atriz nova-iorquina Julianna Margulies, 53 anos – que não vemos desde o fim de The Good Wife, em 2016, com a sua magistral interpretação de Alicia Florrick – volta a vestir a bata branca de médica, tal como em ER – Serviço de Urgência.
A patologista Nancy Jaax, para quem “só os factos contam”, trabalha num laboratório do Exército, um dos locais mais seguros do mundo. Será, precisamente, aí que verá a sua vida posta em risco, quando lhe chega uma amostra para analisar, foco do vírus da febre hemorrágica símia. Vai contar com a ajuda de Jerry Jaax (Noah Emmerich), o marido que não hesita em arriscar a vida durante a operação para conter o vírus, Wade Carter (Liam Cunningham), aliado na luta para evitar que o vírus se espalhe, e Peter Jahrling (Thopher Grace), virologista a entrar em conflito sobre a melhor maneira de lidar com o ébola. Para Nancy, líder da operação, só o medo vai mantê-los concentrados.
The Hot Zone > Estreia 22 set, dom 22h30 (episódio duplo) > National Geographic