Robert Walser (1878-1956) é um enigma literário que ainda hoje desafia escritores, leitores e estudiosos. A sua obra foi a semente das metamorfoses do romance do início do século XX e a sua vida revelou-se, ela própria, uma obra de arte, tão difícil de interpretar como alguns dos seus escritos. O seu mito passa ainda pelo internamento num hospício em Waldau, onde viria a morrer. Aí, não só escreveu continuadamente como se dedicou a longos passeios, muitas vezes na companhia de Carl Seelig, que após a morte do amigo publicaria Caminhadas com Robert Walser, agora com edição portuguesa (BCF Editores, 204 págs., €12). Trata-se de um precioso volume de memórias, com conversas, obsessões e traços de personalidade do escritor suíço. Robert Walser, quase na primeira pessoa.
“Caminhadas com Robert Walser”, de Carl Seelig: Um precioso volume de memórias
Visão privilegiada do escritor suíço Robert Walser, uma das figuras mais extravagantes e esquivas do século XX literário. Caminhadas com Robert Walser, de Carl Seelig, já está à venda nas livrarias
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