Chega-se à Ponta do Sol, povoação na costa sul da ilha ligada aos engenhos de açúcar, e nem se dá por esta estalagem que lhe toma o nome. Fica no topo de um penhasco, uns bons metros acima do nível do mar e acesso por elevador, onde já existia a Quinta da Rochinha convertida, pelo arquiteto Tiago Oliveira, em hotel de quatro estrelas, em 2001. A geografia ditou o projeto, desenvolvido em patamares a partir dos poios agrícolas existentes e da recuperação dos edifícios antigos que serviram de residência, em épocas diferentes, a feitores e juízes da comarca.
Na casa-mãe, funciona o bar lounge, com um alpendre que apetece, que dá acesso à esplanada sobre o mar e do qual se desce ao jardim, onde nas noites de verão há concertos intimistas. Por ali já passaram Capicua, Paus, Batida, Mão Morta, Dead Combo, António Zambujo, Pedro Jóia, Nástio Mosquito, Tcheka, Carmen Sousa, Lula Pena, Thurston More ou Bianca Casidy. Mais acima, numa espécie de caixa branca construída de raiz, fica o restaurante e, no patamar seguinte (ligado por outro elevador e respetiva ponte metálica), ficam os 55 quartos, distribuídos por blocos de dois andares com varanda em torno de um pátio ajardinado que se abre sobre a piscina. Entre o sobe e desce, descobrem-se outros recantos – o jacúzi, mais um bar e o ginásio. Tudo com janelas envidraçadas que vão do chão ao teto, a fazer sobressair o que realmente interessa – a paisagem e o que a vista alcança, entre o Cabo Girão e a Calheta.
Estalagem da Ponta do Sol > Quinta da Barreirinha, Ponta do Sol, Madeira > T. 291 970 200 > a partir de €100 (quarto duplo com pequeno-almoço)