Era ideia que borbulhava há muito tempo na cabeça de Eliana Tomaz, a de criar uma marca própria. A designer de interiores só não sabia quando ia acontecer. No ano passado, no verão, fez um saco e lá foi passear, com ele ao ombro, à espera das reações. “Sabia exatamente o padrão que queria usar, já tinha o tecido e o modelo desenhado”, conta Eliana. Os amigos gostaram, o saco deu nas vistas e assim nascia a Tomaz.
A primeira coleção (a Unomono) fez-se com dois formatos de mala, uma clutch, uma almofada para a praia e um saco para levar o tapete de ioga. Todos em tecido de algodão, às riscas brancas e pretas. Agora, e porque “primeiro vem a escolha dos materiais”, Eliana decidiu-se a usar o burel de lã em tons cinza mesclado. “Queria algo mais invernoso, que se guarda como um casaco no final da estação e se deseja voltar a usar no ano seguinte”, diz. Tudo foi desenhado ao pormenor – poucas costuras “para tornar mais apetecível ao olhar”, duas bolsas interiores, alças em cabedal reguláveis em altura para usar pela mão ou ao ombro, e quatro presilhas, também em pele, para ter sempre à mão os cabos do telemóvel, auscultadores, chaves, óculos e outros acessórios que facilmente se perdem na confusão da mala. E que são fáceis de retirar, caso seja preciso lavar. Além do saco, a nova coleção, a que deu o nome de Francis, conta ainda com uma carteira, que pode ser usada também como pasta para levar o tablet, um portátil pequeno, cadernos ou livros, e que tem um pormenor delicioso: uma dobra para guardar o jornal. Mesmo a piscar o olho aos homens.
Tomaz, desenhado de raiz
Maria Braga
Um saco para usar e abusar neste inverno, onde cabe tudo e não se perde nada, é uma das peças da nova coleção de malas de Eliana Tomaz
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