O nome presta-se a várias brincadeiras. Mas antes que se avançasse com suposições, o chefe José Avillez, responsável pelo restaurante Pitaria, aberto há umas semanas a dois passos do seu Bairro do Avillez, no Chiado, chegou-se à frente: “A Pitaria é a discoteca das pitas”, disse no programa matinal da Rádio Comercial. E voltaria a repeti-lo à VISÃO Se7e, já depois de receber o Grand Prix de l’Art de la Cuisine (o “Oscar” da gastronomia), quando apanhámos José Avillez a comer ali, ao balcão, sem jaleca e visivelmente descontraído. O chefe deixaria depois a conversa entregue à diretora de comunicação Mónica Bessone e ao chefe José Barroso, que acompanha as aberturas dos restaurantes do universo Avillez.
Passe-se então a explicar o que são estas pitas, antes que se façam mais piadas. “São sete, no total, todas com sabores do Médio Oriente. O cliente pode optar por comer no pão ou em salada”, diz José Barroso. A mais original, criada pelo chefe José Avillez com o contributo de todas as equipas do grupo, é a pita Arais (€7,50), a única que é achatada e feita com carne picada temperada com especiarias, queijo, chouriço de porco preto, alface, pickles de nabo, cebola roxa e coentros. “Em vez de ser servida num género de envelope, abrimos o pão ao meio e tostamo-la na chapa, com um fio de azeite”, explica José Barroso. Antes de levá-la à boca, há que passá-la pela tacinha do molho de iogurte, maionese, alho e salsa, que acompanha cada uma das variedades de pita que chega à mesa com batatas fritas com az’atar (uma mistura de condimentos), por exemplo. Na lista há ainda a pita grega com abacate (€7), preparada com tomate, abacate, pepino, alface, azeitona preta, queijo feta, orégãos e molho de iogurte e hortelã, outra opção a ter em conta nesta refeição que se quer “rápida, divertida e festiva”, acrescenta Mónica Bessone.
A ideia é que se passe a “boa energia da street food” para a mesa do pequeno restaurante, onde a comida é acompanhada por música “boa onda” que, à medida que as horas do dia vão avançando, muda de ritmos, “como se fosse uma discoteca”, acrescenta José Barroso. Antes de sair desta Pitaria portuguesa, prove-se ainda a baklava, natas frescas e flor de laranjeira (€3), e o ginjonho (com medronho, ginjinha, líchias e groselha, €2), um dos shots inspirados na viagem que os chefes José Avillez e José Barroso fizeram a Telavive, em Israel.
Pitaria > R. Nova da Trindade, 11, Lisboa > dom-qui 12h-1h, sex-sáb 12h-2h