O acidente, uma colisão frontal envolvendo duas viaturas ligeiras de passageiros, provocou, inicialmente, cinco mortos e três feridos graves.
Dois desses feridos graves, segundo revelou à agência Lusa o Instituto nacional de Emergência Médica (INEM), deviam ser evacuados de helicóptero para hospitais de Lisboa, mas acabaram por morrer.
Fonte do INEM tinha anteriormente afirmado à agência Lusa que um desses dois feridos era “um homem, politraumatizado e com amputação de um membro inferior”, transportado para o Hospital de Santa Maria.
O outro, referiu a mesma fonte, na altura, era “uma mulher, com traumatismo craniano grave”, que tinha sido “transportada de helicóptero para o Hospital de S. José”.
Contudo, numa informação mais atualizada, a fonte do INEM esclareceu que os dois feridos “que iam de helicóptero acabaram por morrer”.
O acidente provocou, assim, um total de sete vítimas mortais, bem como um ferido grave.
O sinistro ocorreu ao início da tarde de hoje no IC1, na zona de Aldeia de Palheiros, no concelho de Ourique, explicou à Lusa o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja.
O ferido grave, “uma mulher, com fratura de uma perna”, foi transportada de ambulância para o Hospital de Beja, revelou à Lusa o INEM.
As autoridades receberem o alerta para a colisão frontal, sucedida ao quilómetro 677.8 do IC1, por volta das 13:50.
O Comando Territorial de Beja da GNR explicou à Lusa que, para facilitar as operações de socorro, a circulação automóvel foi cortada, nos dois sentidos, nessa zona do IC1.
Para o local foram mobilizados 30 bombeiros, apoiados por 10 viaturas, meios da GNR e, da parte do INEM, além dos dois helicópteros, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Beja e a ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Castro Verde.
Já a mulher, de 48 anos, que sofreu ferimentos graves no acidente ocorrido hoje no Itinerário Complementar (IC) 1, no concelho de Ourique, já deu entrada no Hospital de Beja e está em observação, revelou fonte hospitalar.
“A senhora tem 48 anos e está no serviço de Urgência, em observação e a realizar exames”, disse à agência Lusa fonte do Hospital José Joaquim Fernandes, de Beja.