De acordo com o porta-voz da direção nacional da PSP, Paulo Flor, foram difundidas as fotografias dos três homens pelos dispositivos internos das forças de segurança (PSP, GNR e PJ), adiantando que as autoridades se encontram no terreno, seguindo as informações de que dispõem.
Três homens, de 27, 49 e 55 anos, fugiram cerca das 19h00 de domingo da cadeia de Castelo Branco e ainda se encontram a monte.
Na fuga, feriram três guardas prisionais, que foram alvo de tratamento hospitalar e que, entretanto, já tiveram alta médica.
Ao final da manhã de segunda-feira, a Direção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) anunciou, em nota enviada à Lusa, que mandou instaurar um processo de inquérito.
No mesmo documento, a DGRSP informa que os fugitivos são autores de crimes de furto, de roubo, de falsidade de declarações, de extorsão e de condução de veículo sem habilitação legal, estando condenados a penas de cinco, oito e nove anos de prisão.
A Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR) considerou que a fuga de três presidiários da cadeia de Castelo Branco foi consequência de “nítida negligência”, disse à Lusa o secretário-geral da organização, Vítor Ilharco.
“Qualquer fuga é reflexo de negligência e neste caso é claro que houve uma nítida negligência dos guardas prisionais, mas agora, em vez de o assumirem, estão a usá-la para exigirem mais meios e mais guardas”, referiu.
Vítor Ilharco afirmou que a APAR “repudia veementemente qualquer fuga em qualquer circunstância”, mas sustentou que o “facto de os reclusos terem conseguido escapar não só aos guardas que alegadamente agrediram como também aos que deviam estar a guardar o espaço exterior” é reflexo de negligência.