“Eu vinha num dos bancos da frente, e vinha a ver um filme. De repente – foi em segundos – o autocarro começou a ir para a berma, e eu só tive tempo de me segurar. Quando dou por mim já o autocarro está tombado, umas pessoas a voarem por cima das outras, vidros partidos”, contou, por telefone, a partir do hospital de Blois, para onde foi conduzida a maioria das 22 vítimas do acidente (quase todas com ferimentos sem gravidade).
António Gonçalves, oriundo de Vila Nova de Famalicão, considera que “o problema foi que a maioria [dos passageiros] ia a dormir”, e que “outros iam a ver um filme e não se aperceberam de nada”. Depois, “aqueles que levavam o cinto de segurança não saíram do sítio, mas os outros andaram pelo ar”.