“Temos duas questões fundamentais: a primeira é saber se Marte pôde ser favorável a uma forma de vida, a segunda é saber se, efetivamente, houve vida em Marte”, assinalou John Grunsfeld, o responsável pelo Departamento de Ciência da agência espacial norte-americana, durante uma conferência de imprensa.
Segundo Grunsfeld, o robô Curiosity, que aterrou em Marte em agosto do ano passado, respondeu à primeira questão, uma vez que revelou que o “planeta vermelho” teve um ambiente favorável à vida.
“Falta, agora, responder à segunda questão, e o projeto Marte 2020 é a etapa seguinte. Podemos encontrar sinais de uma eventual vida passada?”, questionou.
O novo engenho deverá ter a mesma configuração do Curiosity, o que reduzirá os custos, mas levará instrumentos mais precisos, incluindo um microscópio, para recolher amostras.
A missão, que tem um custo estimado de cerca de 1,5 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros), deverá permitir validar certas tecnologias úteis para uma exploração humana futura em Marte.
Em novembro, a NASA vai enviar para Marte uma sonda para estudar os efeitos das erupções solares (explosões na superfície do Sol causadas por mudanças repentinas no seu campo magnético).