“No Monte, sobretudo nas zonas Tílias, Lombos e Lajinhas, temos 11 casas totalmente destruídas e nove casas com danos parciais”, revelou Miguel Albuquerque, numa conferência de imprensa, no quartel dos Bombeiros Municipais do Funchal, perto das 12:00.
O autarca adiantou existirem, “como é habitual nestas situações, árvores caídas ou em risco de queda”, cujo abate está a ocorrer, e “um conjunto de infraestruturas danificadas”, estando em curso “limpezas” e “apoio total às populações afetadas”.
Miguel Albuquerque informou que foram realojadas 21 pessoas, “entre as quais três crianças”, sendo que 19 estão no Regimento de Guarnição n.º 3, do Exército, no Funchal, e duas em pensões.
“Os danos são elevados, 11 casas destruídas, pessoas para realojar e, felizmente, não houve nenhuma pessoa ferida nem perda de vidas”, declarou, explicando que o processo de realojamento dos desalojados está a ser feito com a Segurança Social e a Investimentos Habitacionais da Madeira.
Segundo as contas da autarquia, até ao momento arderam 55 hectares no concelho, mas Miguel Albuquerque frisou que se “trata de uma estimativa” e ainda decorrem fogos, acrescentando que não existe uma estimativa dos prejuízos.
“Grande parte da zona afetada são das chamadas acácias e eucaliptos que são árvores que ao fim de um ano infelizmente têm um crescimento muito rápido, muitas delas em terrenos privados”, esclareceu.
No caso do Parque Ecológico do Funchal, onde arderam dois por cento de 1.012 hectares, “áreas que já estavam em reflorestação”, Miguel Albuquerque afiançou que vai continuar este trabalho.