O estudo foi liderado por Richard J. Epstein, professor na Unversidade de New South Wales e por Catherine Epstein, professora na Universidade de Queensland, na Austrália. Os investigadores analisaram mil obituários publicados entre 2009 e 2011 pelo jornal The New York Times, sendo que apenas 186 deles pertenciam a mulheres e 814 eram de homens.
De acordo com o estudo, as celebridades ligadas ao desporto morrem em média aos 77 anos, enquanto os artistas, cantores, escritores e compositores aos 79. Por outro lado, as pessoas que estudam durante grande parte da vida, como o caso dos profissionais na área médica, têm uma média perto dos 82 anos e os políticos e empresários de 83.
Há profissões que se encontram acima da média. Por exemplo, os militares tendem a somar mais oito anos de vida que as pessoas famosas.
No entanto, os pesquisadores enfatizaram que o estudo não fornece respostas conclusivas, embora levante questões interessantes sobre o preço da fama.
Epstein falou à BBC e, segundo ele, “se é verdade que artistas bem-sucedidos e desportistas tendem a desfrutar de uma vida mais curta, isso implica que a fama em idades mais jovens leva a que as celebridades tenham, desde o início, comportamentos mais cuidadosos? Ou que, pelo contrário, o facto de serem famososo as leva a aumentar o uso de produtos como cigarros, álcool e drogas ilícitas, numa atitude auto-destrutiva ao longo da vida?”.
Outra das conclusões aponta o cancro do pulmão como principal causa de morte entre celebridades, indicando que o hábito de fumar era denominador comum entre as pessoas analisadas.