“Ouvi muitas histórias de pessoas que foram às igrejas da Exodus e ficaram mais traumatizadas.Ouvi histórias de vergonha, de confusão sexual, de falsas esperanças”, escreveu esta semana o presidente da organização, Alan Chambers, no site da Exodus, com o títudo “Lamento”.
Chambers reconhece que ele próprio tem inclinações homossexuais, apesar de estar casado com uma mulher. “Durante muitos anos omiti por conveniência a minha atração por pessoas do mesmo sexo. Tinha medo de admiti-lo com a facilidade com que o faço agora. Provocava-me muita vergonha e a escondia-a na esperança que passasse”.
Aos que procuraram a ajuda da Exodus (com sede dos EUA, mas filiais em todo o mundo), o presidente pede desculpas e declara-se muito arrependido.
A notícia foi recebida com agrado pelas organizações LGTB (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais).
Em sentido oposto
Mas a semana não foi só de boas notícias para a comunidade gay. Enquanto a Exodus anuncia o encerramento, no Brasil, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei polémico que determina o fim da proibição, pelo Conselho Federal de Psicologia, de tratamentos que se propõem a reverter a homossexualidade.