Uma das passagens superiores pedonais que ligam a cidade de Vila Franca de Xira ao caminho ribeirinho está encerrada ao público desde que o local foi considerado pouco seguro. O sentimento de insegurança levou a autarquia a contactar a PSP para avaliar a possibilidade de serem instaladas câmaras de videovigilância na zona. Este é o mais recente dos pedidos que chegaram à secretária do intendente Luís Elias, segundo comandante da PSP de Lisboa.
Calcula-se que, no futuro, surjam outras solicitações do género, depois de, recentemente, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) ter anunciado a instalação de 27 câmaras nas exíguas e animadas ruas do Bairro Alto. O projeto, assegurado pela empresa nacional Navserver, custou 205 mil euros aos cofres da autarquia e deverá ficar concluído até ao final de abril. Nessa altura, todos os brindes, gargalhadas, correrias, abraços entre amigos, namorados, conhecidos, amantes vão ficar registados. Mas também, assim espera a polícia, os assaltos, as agressões e o tráfico de droga e de armas. “As câmaras não substituirão a polícia.
Trata-se de uma ferramenta de dissuasão, reação e investigação”, explica Luís Elias. O equipamento funcionará entre as 22 e as 7 horas, e será gerido por agentes da esquadra do Bairro Alto e do Centro de Comando e Controlo. Esses polícias ficam responsáveis pelo visionamento das imagens. “Vão estar mais atentos às câmaras colocadas em zonas sensíveis”, acrescenta o intendente.
Big brother na rua
Objetiva rotativa com visão noturna
Imagens HD a cores
O zoom da imagem facilita a identificação de pessoas
Equipamento controlado à distância por agentes da PSP
Filtro digital impede a gravação de imagens no interior de edifícios
Não grava som
As imagens podem ser guardadas durante 30 dias
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