A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou o seu primeiro “investment case” (conjunto prioritário de investimentos necessários orientado para os resultados).
O objetivo é conseguir 14 mil milhões de dólares (cerca 12 mil milhões de euros) junto de países e organizações doadores para salvar 30 milhões de pessoas até 2023.
Segundo o relatório da OMS (WHO, na sigla inglesa) ao melhorar os resultados de saúde cada país estará a fazer um grande investimento no “capital humano” dos países em desenvolvimento. O que, por sua vez, beneficiará os países doadores à medida que o comércio cresce.
Este orçamento inclui uma base de 10 mil milhões de dólares (8,4 mil milhões de euros), mais 14% dos que atualmente. O plano inclui o uso de 2,5 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros) em ajuda humanitária e emergências e 1,6 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros) para a erradicação da poliomielite.
“É a primeira vez que estimamos os resultados que poderemos alcançar e o impacto que poderemos ter com os recursos certos”, referiu Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “Não se trata apenas de investir numa instituição, mas sim nas pessoas e num mundo mais saudável, seguro e justo”, acrescentou.
A organização está apostada em trabalhar naquilo que designaram de metas “mil milhões” – mais mil milhões de pessoas com cobertura universal de saúde, mais mil milhões protegidas contra emergências, mais mil milhões com melhor saúde e bem-estar.
Cada uma destas metas tem como resultado, segundo a OMS, salvar vidas: 24,4 milhões no primeiros caso, 1,5 milhões no segundo e 4,1 milhões no último.