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Mantenha-se ativo
Parar é um perigo
Praticado com frequência e de forma vigorosa, o exercício físico fortalece o músculo cardíaco e, além disso, contribui para o controlo de outros fatores de risco, como os níveis de colesterol (aumenta o bom e diminui o mau), a pressão arterial e a taxa de açúcar no sangue.
Evite o stresse
O inimigo subtil
A relação entre os níveis de stresse e a saúde do coração não está ainda completamente esclarecida. Mas é sabido que o stresse potencia comportamentos que implicam risco, como o consumo de tabaco e de álcool, e aumenta a tensão arterial.
Controle a pressão sanguínea
Objetivo: 11/7
Para uma pessoa sem doença cardíaca, a recomendação é de que a tensão arterial se mantenha abaixo dos 140/90 mmHg. Apesar disso, a mortalidade cardiovascular começa a aumentar a partir dos 110/70 mmHg. Portanto, este deve ser o seu objetivo. Meça a tensão com regularidade e consulte o médico se ultrapassar os limites indicados.
Olho na balança
O peso
da obesidade
Ter peso a mais contribui para os mais importantes fatores de risco cardiovascular: diabetes, colesterol e pressão sanguínea.
Atenção à diabetes
Um inimigo chamado açúcar
Adultos com diabetes tipo II têm o dobro do risco de morrer de doença cardíaca. Isso acontece porque com insulina a menos, ou utilizada de forma ineficiente, o açúcar ingerido vai-se acumulando em todo o corpo, incluindo nos vasos sanguíneos.
Reduza o sal
Os portugueses consomem o dobro do que deviam
Uma colher de chá por dia, diz a Organização Mundial de Saúde, em relação ao consumo de sal. Em Portugal, a média per capita é de 10,7 gramas, o dobro do recomendado. E este é um dos principais contributos para a hipertensão.
Não fume
O tabaco é a principal causa de morte evitável
De todos os ataques que faz ao seu corpo, este é de longe o mais violento, afetando todos os órgãos, em particular o coração e os pulmões. Alguém que fume um maço de tabaco por dia tem o dobro do risco de ter um ataque cardíaco do que quem nunca tocou num cigarro.
Os produtos presentes no fumo do tabaco danificam o funcionamento do coração e a função dos vasos sanguíneos, favorecendo a formação de uma placa, chamada aterosclerose, que endurece e estreita as artérias. Resultado: chega menos oxigénio ao coração; aumenta a pressão sanguínea e o ritmo cardíaco; há maior formação de coágulos; ocorrem danos nas artérias coronárias e noutros vasos sanguíneos.
190: Olhe pelo seu colesterol
Os números mágicos
O nosso corpo precisa de colesterol para fazer novas células, estabelecer as ligações entre nervos e produzir hormonas.
A maior parte do colesterol que existe em circulação é produzido no fígado. O restante vem da alimentação. Quando está em excesso, o LDL, dito colesterol mau, acumula-se nas paredes das artérias, contribuindo para a aterosclerose. Por outro lado, o HDL ajuda a remover o colesterol das artérias. Para uma pessoa sem fatores de risco, o colesterol total não deve ultrapassar os
190 mg/dL e o LDL deve manter-se abaixo dos 130.
Artigo inserido no dossier especial sobre o coração da VISÃO 1281 de 21 de setembro