Esta é daquelas notícias que ninguém gosta de dar. Mário David Campos, camarada de profissão, partiu. Aos 50 anos de idade, o coração traiu-o e traiu-nos, levando-o e deixando-nos já com uma saudade indizível.
O seu talento para a escrita ficava bem plasmado nos seus textos. Um sentido de humor apurado e bem elaborado denunciavam o jornalista bem informado que se “escondia” na sua humildade. Mas a sensibilidade que o acompanhava também foi notória num dos últimos textos que escreveu para a VISÃO, sobre uma da tragédias mais impensáveis dos nossos tempos, os incêndios de Pedrogão Grande. A sua versatilidade, saltando de temas da sociedade para os da cultura ou futebol (sim, era sportinguista convicto) fizeram dele um jornalista dos sete ofícios. (Aqui uma amostra)
Depois, havia o amigo com quem todos gostavam de estar à conversa, o paz de alma que todos abraçavam, para lamentar mais uma injustiça ou relaxar com mais uma piada. As suas tiradas certeiras popularizaram a sua página do Facebook.
Mário David Campos iniciou carreira no já extinto semanário Independente e, depois de uma passagem pelo O Primeiro de Janeiro e pelo Diário de Noticias, ingressou na revista VISÃO.
O corpo estará presente na casa mortuário de Canidelo, em Gaia, a partir das 17h00 e a cerimónia fúnebre está marcada para segunda-feira, às 14h00.
Toda a equipa apresenta aos seus familiares os mais sinceros sentimentos.