Os investigadores da Universidade da Escola de Medicina da Virginia e da Universidade da Florida garantem que esta calculadora é capaz de prever o risco de doença cardíaca e diabetes com maior correção do que os métodos tradicionais por ter em conta mais fatores.
A ideia é poder dizer a um paciente: “Na escala de risco, você está aqui e está numa posição em que nos preocupa que vá ter um evento cardiovascular nos próximos 10 anos”, explica Mark DeBoer, um dos investigadores responsáveis pelo projeto.
Tradicionalmente, os testes de cálculo de risco cardiovascular e de diabetes assentam em fatores como tensão alta, triglicéridos elevados, bom colesterol baixo e glicémia em jejum elevada, uma abordagem que DeBoer considera demasiado “preto e branco”.
Ao juntar as variáveis da raça, da etnia e do género, os investigadores acreditam chegar mais longe na previsão do risco metabólico.
Antes de iniciar a avaliação, é melhor pegar numa fita métrica e procurar as últimas análises, porque o teste pede-lhe as seguintes informações: se se trata de um adolescente ou de um adulto, a medida do perímetro abdominal, com a opção em cm, o género, a raça/etnia, os valores de triglicéridos e colesterol HDL no sangue, a pressão sistólica (o valor mais alto quando mede a tensão) e a glucose em jejum.