Imagine um homem, vestido de palhaço, a olhar para si, a tentar tocar-lhe ou a querer falar de sexo. Arrepiante? Pelo menos, a avaliar por um estudo do Knox College, no estado norte-americano do Ilinois, sim.
A investigação, conduzida Francis McAndrew e Sara Koehnke, concluiu que os homens são considerados mais arrepiantes que as mulheres e que, sem grandes surpresas, os palhaços têm a profissão mais arrepiantes de todas, seguidos dos taxidemistas e e dos taxistas.
Comportamentos como observar alguém, tocar nos outros demasiadas vezes ou conduzir o tema de uma conversa para o
Participaram no estudo 1029 mulheres e 312 homens de 54 países diferentes, com uma idade média de aproximadamente 38 anos.
Em 95% dos casos, os inquiridos responderam associar alguém arrepiante a um homem, facto este que pode estar ligado ao sentimento de ameaça sexual, acrescenta o estudo. Comportamentos não verbais e a imprevisibilidade também são associados a alguém arrepiante. Aos inquiridos foi pedido ainda que classificassem várias ocupações, segundo o grau de “creepiness”. Eis o top 10:
- Palhaço
- Taxidermista
- Dono de uma “Sex Shop”
- Responsável por funerais
- Taxista
- Desempregado
- Membro do clero
- Porteiro
- Homem do lixo
- Guarda
Relativamente às ocupações nos tempos livres, os inquiridos consideram colecionar bonecas, insetos, répteis, ou partes do corpo, como dentes, ossos ou unhas especialmente arrepiante.
O estudo revelou também que as pessoas que falam de uma maneira estranha, que mostram um comportamento emocional diferente ou que, no geral, desviam-se da norma, são vistas como imprevisíveis e, por isso, mais arrepiantes. Segundo os autores, é isto que desperta a atenção das pessoas e coloca-as sob alerta.
Mas, será que alguém arrepiante consegue mudar o seu comportamento? Os resultados do estudo mostram que a maior parte dos inquiridos pensa que uma pessoa arrepiante não conseguem mudar e apenas uma pequena percentagem acredita que estas pessoas têm consciência de que são arrepiantes.