De um lado, um ovo cozido com ar apetitoso, de gema amarelinha e clara clarinha (passe a redundância). Do outro, um que parece doente (se é que um ovo pode parecer doente), de gema esverdeada.
E uma legenda a anunciar que é assim que se distingue um ovo de produção biológica de um geneticamente modificado. A imagem percorreu o Facebook, tornando-se particularmente popular em páginas que advogam comida biológica.
Poucos perceberam que a comparação tinha origem na página satírica Big Organic. Na verdade, a diferença é que o ovo da direita está demasiado cozido e o da esquerda está cozido na perfeição.
A propósito, ovos geneticamente modificados não existem, pela simples razão de que não há galinhas geneticamente modificadas. Ou melhor, há, apenas não em laboratório – as galinhas atuais são o produto de cruzamentos genéticos seletivos, feitos pelo Homem durante milhares de anos.