Numa nota enviada à agência Lusa, o Ministério indica que em todos os dez hospitais “foi retomada a atividade normal nos blocos operatórios”.
A greve mantém-se, uma vez que pelo menos um dos sindicatos que a convocou não a suspendeu.
Depois de conhecer o conteúdo do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) – que considera a greve ilícita e – a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) pediu que a greve fosse suspensa de imediato, face às ameaças de marcação de faltas injustificadas a quem adere à paralisação.
O Ministério da Saúde esclareceu que a aplicação de faltas aos enfermeiros em greve será feita caso a caso nas relativas ao período anterior a terça-feira, e que a partir desta quarta-feira devem ser atribuídas faltas injustificadas a todos os que aderirem à greve.
O esclarecimento da tutela surge na sequência do parecer da PGR que considera a primeira “greve cirúrgica” dos enfermeiros como ilícita, por ter decorrido de um modo diferente do que constava no pré-aviso e devido à forma como foi feita a recolha de fundos para compensar os grevistas.
com Lusa