Segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), no inquérito investigam-se suspeitas de “aquisição de bens e serviços pela SCML com recurso a contratação por ajuste direto a empresas com relações a trabalhadores e órgãos daquela instituição”.
Com esta prática, adianta a PGDL, beneficiavam indevidamente aquelas empresas e aqueles trabalhadores “em detrimento das regras que presidem ao regular funcionamento do mercado”.
Em nota publicada no seu site, a Procuradoria revela ainda que foi feito um total de “nove buscas domiciliárias, duas buscas a local de trabalho de advogado e quatro buscas não domiciliárias”. Segundo o Diário de Notícias, as buscas abranjeram a casa da administradora da instituição e ex-vereadora na Câmara Municipal de Lisboa Helena Lopes da Costa.