A satisfação dos atenienses em relação à vida na sua cidade foi, de longe, a que mais subiu, desde o último inquérito realizado pelo Eurostat, em 2012, mas nem por isso os 15 pontos percentuais (p.p.) que Atenas ganhou em três anos faz da capital grega aquela onde (segundo os seus residentes) é a mais aprazível para viver.
No top deste ranking está Oslo, que não faz o pleno por pouco: 99% dos seus habitantes garantem estar satisfeita por viver na capital da Noruega (eram 86% em 2012). Seguem-se Vílnius (com 98%, mais 5p.p. que há três anos) e Copenhaga e Estocolmo (ex-aequo com 97% ). Se nestas cidades os índices de satisfação sobem (só Copenhaga mantém os valores de 2012; Estocolmo subiu 1 p.p.), noutras é registado um certo descontentamento. É o caso de Lisboa.
Tal como fez com Atenas, Londres ou Paris, o Eurostat considerou a Lisboa na sua dimensão alargada (a Grande Lisboa e não apenas Lisboa cidade). De acordo com o estudo, 89% dos residentes da capital portuguesa estão satisfeitos com a vida na cidade. Este indicador coloca a Grande Lisboa em décimo lugar na tabela, com os seus habitantes mais satisfeitos do que os seus congéneres de Madrid, Bruxelas, Paris ou Roma. Mesmo assim, os lisboetas já foram mais felizes. Os dados de 2012 indicam que, há quatro anos, os residentes da capital estavam ligeiramente mais satisfeitos com a vida na sua cidade (registou-se uma descida de 2p.p.).
A qualidade de vida é medida com base em fatores objetivos (como o ordenado) e subjetivos (como a perceção de segurança ou de integração social). Os oito fatores são as condições de vida materiais, a atividade principal, saúde e educação, relações sociais e lazer, segurança económica e física, governança e direitos básicos, ambiente natural e de vida, experiência geral de vida.
Pode consultar o estudo aqui.