Mark Bridger, um residente local de 46 anos, estava detido desde terça-feira para interrogatório, mas hoje o responsável pelas investigações, Reg Bevan, informou, em confência de imprensa, que foi acusado de homicídio.
“Ele continua detido em Aberystwyth [cidade na costa oeste do território] e continua a ser interrogado”, disse.
Na sequência deste anúncio, as autoridades dispensaram a ajuda dos milhares de voluntários que têm participado nas operações de busca pelos campos em redor de Machynlleth, a localidade nas montanhas galesas de onde a menina desapareceu.
“A dinâmica das buscas mudaram agora e devido ao tempo passado e aos desenvolvimentos da investigação, já não é apropriado esperarmos que populares sem treino continuem a procurar”, explicou o superintendente Ian John.
Centenas de profissionais, nomeadamente especialistas em salvamento nas montanhas, peritos policiais em buscas, agentes com cães e barcos, deverão agora encarregar-se de procurar o cadáver da menina.
O caso tem sido alvo de intenso interesse mediático e levou o primeiro-ministro, David Cameron, a lançar na quinta-fera um apelo a informação respeitante ao desaparecimento.
“O facto de ela sofrer de paralisia cerebral, algo que conheço por causa do meu próprio filho [Ivan, falecido em 2009], só torna isto pior”, enfatizou.