As equipas de resgate estão a enfrentar dificuldades em entrar no submarino, já que a parte da frente ficou totalmente destruída com a explosão e dada a fraca visibilidade e escombros que flutuam.
Os primeiros corpos retirados do submarino não estão reconhecíveis devido a graves queimaduras e a sua identificação será feita através do ADN, informou a Marinha indiana em comunicado.
Ao basear-se no estado dos cadáveres já recuperados e nas condições no interior do submarino, a Marinha indiana considera que será improvável a existência de sobreviventes e admite que alguns corpos possam mesmo não vir a ser encontrados, na sequência do incêndio que a explosão provocou.
O submarino afundou na noite de terça para quarta-feira, depois de uma explosão, quando estava ancorado em Mumbai, tendo este sido o mais grave desastre da Marinha militar indiana desde o naufrágio de um submarino por uma fragata paquistanesa em 1971, segundo a imprensa local.
O submarino em causa foi construído em 1995 por um estaleiro russo e tinha sido recentemente renovado por uma empresa também russa.