O fundador da Al Qaeda, cérebro dos atentados de 11 de setembro, viajava com dois dos seus homens quando um agente da polícia o mandou encostar. A revelação faz parte de um relatório do governo paquistanês que investigou como foi possível aquele que era o homem mais procurado do mundo ter vivido no Paquistão, muitas vezes à vista de todos, sem ser identificado.
As autoridades consideram ter encontrado provas de “negligência e incompetência a quase todos os níveis do governo”.
O complexo residencial onde Bin Laden acabou por ser encontrado e abatido pelas forças especiais norte-americanas, com os seus muros altos, arame farpado e localização isolada era “dificilmente normal”, lê-se no relatório, divulgado esta terça-feira pela Al Jazeera.
O documento revela ainda que o líder terrorista usava chapéu de cowboy para não ser identificado quando se deslocava dentro desse complexo na cidade de Abbottabad.