O movimento Tamarod (rebelião em árabe) da oposição egípcia deu um prazo até terça-feira ao Presidente Mohamed Morsi para abandonar o poder, ameaçando com uma campanha de desobediência civil caso insista em ficar.
“Damos a Mohamed Morsi até às 17h00 (16h00 em Lisboa) de terça-feira, 2 de julho, para abandonar o poder e permitindo ao Estado a preparação de eleições presidenciais”, refere o movimento num comunicado colocado no seu sítio da Internet.
Caso Morsi se mantenha no poder, o movimento garante que à hora marcada será dado o “início da desobediência civil”.
Cinco mortos
Cinco pessoas morreram domingo no Egito devido a confrontos derivados do protesto nacional contra o atual Presidente egípcio Mohamed Morsi.
Fonte militar citada pela agência AFP sob anonimato refere serem as maiores manifestações da história do país com milhões de pessoas nas ruas de várias cidades do país.
Na província central de Assiut morreram três pessoas quando um motociclista armado disparou sobre os manifestantes, em Beni Sueif outra pessoa morreu em confrontos entre apoiantes e opositores de Morsi e no Cairo, no ataque ao quartel-general da Irmandade Muçulmana outra pessoa acabaria também por morrer.