Entre os alvos de bombardeamentos da força aérea e da marinha nas últimas horas encontravam-se “túneis subterrâneos de lançamento de mísseis, túneis terroristas e armazéns de armas”, informou o exército israelita num comunicado, citado pelas agências internacionais.
A ofensiva, que avança para o sétimo dia, também visou “vários edifícios usados por terroristas como centros de comando e controlo”, assim como “dez túneis utilizados como esconderijos operativos do Hamas”, no poder na Faixa de Gaza, refere a mesma nota.
Quatro membros de uma mesma família morreram num dos bombardeamentos contra uma casa na localidade de Beit Lahiya, no norte de Gaza.
A morte de Fouad Hiyazi, dos seus dois filhos — Suhahib, de dois anos, e Mohamad, de quatro –, bem como da sua esposa, Amna, elevou para 107 o número de palestinianos mortos na operação “Pilar de Defesa”, indicou, esta madrugada, Ashraf Al Qedra, porta-voz do ministério da Saúde do Governo do Hamas em Gaza.
Este ataque causou ainda 13 feridos, incluindo outros membros da família Hiyazi, de acordo com testemunhas citadas pela agência noticiosa espanhola Efe.
Num outro bombardeamento levado a cabo na zona de Rafah, na fronteira com o Egito, morreram dois irmãos, Ahmad Tawfiq e Muhamed Al Nasara, de 17 e 15 anos, sendo que outras 14 pessoas ficaram feridas, duas das quais com gravidade.
Israel bombardeou também “uma instituição financeira no norte de Gaza, utilizada pelo Hamas para financiar a sua atividade terrorista”, indica o mesmo comunicado revelado hoje.
Em causa, está o Banco Islâmico Nacional de Gaza, o qual pertence ao movimento islamita e que este utiliza, entre outros, para pagar os salários dos cerca de 35 mil funcionários, refere a Efe.