Alguns avanços significativos na tecnologia da aviação estão por detrás das maiores possibilidades de sobreviver a um acidente aéreo. Hoje em dia, segundo uma análise da Associates Press a dados oficiais sobre desastres de avião, acontecem duas mortes em todo o mundo por cada 100 milhões de passageiros em voos comerciais. Há apenas uma década, a possibilidade de morrer ao viajar num aparelho norte-americano, por exemplo, era 10 vezes superior à atual. Quanto à comparação com os acidentes rodoviários, já se sabe: as 30 mil mortes anuais por acidentes nas estradas fazem a taxa de mortalidade rodoviária oito vezes superior à dos acidentes aéreos.
Seguem-se alguns exemplos dos avanços introduzidos nos aviões:
Lugares mais fortes – hoje em dia, os assentos, bem como a sua fixação ao chão, são concebidos para aguentar forças até 16 vezes a da gravidade. Isto impede as filas de bancos de colidirem umas com as outras, esmagando os passageiros.
Retardantes de fogo – as alcafitas e os forros dos bancos são agora feitos de materiais que ardem mais devagar e não emitem gases perigosos.
Saídas melhoradas – As portas são agora muito mais fáceis de abrir, o que permite aos passageiros evacuarem mais depressa em caso de acidente. As saídas também estão sempre perfeitamente sinalizadas.
Melhor treino – Os tripulantes de várias companhias áreas recebem atualmente treino em modelos de tamanho real que até se enchem de fumo durante as simulações.
Aviões mais fortes – Os engenheiros têm corrigido os pontos estruturalmente mais frágeis
Tecnologia – Os novos equipamentos ajudam os pilotos a evitar os tipos normalmente mais fatais de acidentes: colisões com montanhas ou outros aviões em pleno voo. O sistema de alerta de proximidade do solo é outro auxiliar precioso.
Melhores radares – A tecnologia também melhorou em terra firme, evitando que aviões aterrem na pista errada.