Moctar Dembele de 22 anos e Gerard Niyondiko de 35, estudantes africanos do Instituto Internacional de Água e Engenharia Ambiental, em Ouagadougou, no Burkina Faso, produziram um sabão – que designam “Fasoap” – composto por ervas locais, ingredientes naturais repelentes de mosquitos, manteiga de karité e óleo de limoeiro, que tem a capacidade de combater a malária devido ao aroma que deixa na pele.
A ideia surgiu do facto da maioria da população não ter possibilidades para financiar medicamentos contra a doença – como cremes – que atinge muitas pessoas em África.
“Pensámos num repelente de mosquitos em sabonete para que toda a população possa pagar e ter acesso”, explica Niyondiko. Como se trata de um produto à base de ingredientes regionais o preço será acessível.
Esta invenção já garantiu aos estudantes quase 20 mil euros – ambos foram premiados pelo Grande Prémio na Competição de Riscos Sociais Globais – e embora ainda estejam a melhorar o produto, prevêem que em 2015 o mesmo já possa estar no mercado.