De 25 de janeiro a 11 de fevereiro, 2011 – Manifestações por todo o país contra o então presidente Hosni Mubarak. Os confrontos fazem centenas de mortos.
11 de fevereiro de 2011 – Mubarak resigna e o poder passa para as mãos dos militares, que dissolvem o parlamento e suspendem a constituição
19 de março de 2011 – Os egípcios votam alterações à constituição
De 28 de novembro de 2011 a 15 de fevereiro de 2012 – Eleições legislativas que se estenderam por várias semanas
23 e 24 de maio de 2012 – Primeira volta das eleições presidenciais, com 13 candidatos na corrida. Mohamed Morsi e Ahmed Shafiq, o último primeiro-ministro de Mubarak, passam à segunda volta
14 de junho de 2012– O Tribunal Constitucional ordena a dissolução da câmara baixa do parlamento egípcio
16 e 17 de junho de 2012– Segunda volta das presidenciais. Morsi vence com 51,7% dos votos
30 de junho de 2012 – Morsi toma posse
12 de agosto de 2012 – Morsi ordena a reforma dos líderes militares do tempo de Mubarak
19 de novembro de 2012 – Elementos dos partidos liberais e representantes religiosos abandonam o grupo de 100 pessoas com missão de redesenhar a constituição, acusando os islamistas de impôr a sua vontade
22 de novembro – Morsi decide, unilateralmente, auto-atribuir-se mais poderes, incluindo imunidade judicial para as suas decisões. Os tribunais ficam impedidos de dissolver a assembleia constituinte e a câmara alta do parlamento. Seguem-se dias de protestos
4 de dezembro – Mais de 100 mil manifestantes protestam, exigindo o cancelamento do referendo, marcado para dia 15, sobre a nova constituição
15 de dezembro – A constituição é aprovada com 63,8% dos votos, num referendo com abstenção muito elevada.
29 de dezembro – O Banco Central do Egito anuncia que as reservas estrangeiras cairam para “mínimos críticos” e tenta evitar a derrapagem do valor da libra egípcia.
25 de janeiro de 2013 – Centenas de milhares de pessoas marcam o segundo aniversário do início da revolução contra Mubarak com protestos, agora contra Morsi.
De fevereiro a março de 2013 – Protestos sobem de tom em várias cidades
7 de maio de 2013 – Morsi remodela o seu gabinete
30 de junho de 2013 – Milhões de egípcios manifestam-se, exigindo a demissão de Morsi
1 de julho de 2013 – Prosseguem os protestos em larga escala. O exército dá 48 horas a Morsi para atender às exigências da oposição
2 de julho de 2013 – Os militares revelam alguns pontos do plano para o caso de Morsi não responder ao ultimato: substituir o Presidente com uma administração interina, cancelar a constituição e convocar eleições dentro de um ano. À noite, Morsi garante que não se demite
3 de julho de 2013 – Termina o prazo.