Um porta-voz da Direção-geral da Agência Central de Energia Atómica da Coreia do Norte indicou que vão ser tomadas medidas para o reinício da atividade do reator e para renovar as instalações, as quais poderão ser utilizadas para produção de energia elétrica e para fins militares, informou a agência estatal KCNA.
A China já lamentou a decisão norte-coreana de reativar o complexo nuclear de Yongbyon e apelou à “calma e contenção” na península coreana.
“Registámos [o anuncio norte-coreano] e exprimimos o nosso lamento”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei.
“Alcançar a desnuclearização da península é a persistente posição da China”, sublinhou.
A China, que partilha com a Coreia do Norte uma fronteira com mais de mil quilómetros de extensão, é o principal aliado do regime de Pyongyang.
EUA mobilizam navio destruidor
Perante um eventual ataque com mísseis por parte de Pyongyang, os Estados Unidos mobilizaram o navio destruidor USS Fitzgerald para a costa sudoeste da Coreia do Sul para defender este território.
O navio foi mobilizado para essa área depois de ter participado nas manobras militares anuais levadas a cabo pelos Estados Unidos e a Coreia do Sul, em vez de ter regressado para o porto de origem no Japão, indicou, na segunda-feira, um oficial da Defesa norte-americana citado pela agência AFP sob anonimato.
Esta decisão surgiu horas depois de o parlamento norte-coreano ter aprovado a expansão do programa nuclear do país, dando maior ênfase ao uso deste tipo de armamento na sua estratégia de defesa nacional.