Depois de vários anos a negar a Área 51, o misterioso complexo do deserto de Mojave, no Nevada, a CIA reconhece a sua existência em documentos que até agora eram considerados classificados.
As informações tornadas públicas incluem mesmo um mapa no lugar mas estão longe de alimentar as convicções dos que acreditam que o Governo dos Estados Unidos ali leva a cabo experiências e estudos relacionadas com extra-terrestres, teoria na origem de numerosos filmes. Pelo contrário, a informação oficial indica que a Área 51 foi apenas um local de testes de programas de vigilância aérea de vários pontos do mundo, construído durante a Guerra Fria.
Apesar de a existência da base ser do conhecimento público, esta é a primeira vez que a CIA se refere explicitamente a ela como a Área 51, algo que negou durante vários anos,
Segundo os documentos, em 1955, a CIA e a companhia Lokcheed Martin queriam um lugar onde pudessem experimentar o avião U-2, longe dos olhares de curiosos e, sobretudo, de espiões russos. Sobrevoando a área da Califórnia, terão descoberto, em pleno deserto um pista de aterragem abandonada, que tinha sido usada durante a II Guerra Mundial – o local perfeito.
Nesse mesmo ano, o presidente Dwight D. Eisenhower aprovou a construção da base militar. Ao longo dos anos, o misterioso complexo foi ampliado e as medidas de segurança aumentadas.
Assim, de acordo com os documentos, nos hangares – onde muitos acreditam estar escondidas naves espaciais e serem usados para autópsias a extraterrestes – trata-se apenas de vigilância, ao que tudo indica, bem terrena.