Os telegramas diplomáticos da embaixada dos EUA em Jacarta — agora tornados públicos pelo Wikileaks — também dão conta de que Camberra declarou Yunus Yosfiah — o capitão das forças especiais indonésias durante a invasão de 1975 do Timor-Leste que terá ordenado a execução — “pessoa non grata na Austrália”, apesar de o executivo australiano “nunca ter apresentado qualquer ação formal contra Yosfiah pelos homicídios”.
O correio diplomático revela que esta sanção — que o impediria de entrar na Austrália — foi aplicada discretamente a Yunus Yosfiah numa altura em que Camberra já trabalhava nos bastidores com Jacarta para ajudar o executivo indonésio a gerir as consequências do escândalo.