O governo da Síria já reagiu às acusações de ataque com um “gás venenoso”, considerando-as como “absolutamente infundamentadas”.
A acusação coincide com a chegada à Síria, no domingo passado, de uma equipa de inspetores da ONU que está a investigar precisamente o uso de armas químicas contra os rebeldes.
Segundo o chefe do Observatório sírio dos Direitos Humanos, Rami Abdul-Rahman, os ativistas alegam que o gás venenoso foi lançado com rockets e também a partir do ar, provocando a morte a “dezenas de pessoas. Abdul-Rahman avança que 40 mortos foram já confirmados, mas admite que o número possa chegar aos 200. Outro grupo fala em centenas de mortos e feridos durante o ataque.
O ataque terá feito parte de uma ofensiva mais alargada aos bastiões dos rebeldes nos subúrbios de Damasco.
À Associated Press, o ativista Mohammed Saeed diz ter-se tratado de “um massacre com armas químicas”. “A visita da equipa da ONU é uma piada”, condena. “[O Presidente] Bashar está a usar as armas e a dizer ao mundo que não quer saber”.