A reunião foi presidida pela conselheira para Segurança Nacional, Susan Rice, e contou com a presença do secretário de Estado, John Kerry, secretário da Defesa, Chuck Hagel, secretária para a Segurança Interna, Janet Napolitano, chefes da CIA, FBI e Agência de Segurança Nacional, bem como do embaixador norte-americano nas Nações Unidas, informou a Casa Branca.
O Presidente norte-americano, Barack Obama, não participou na reunião que serviu para “analisar a situação e as ações de acompanhamento”, mas foi informado do seu conteúdo depois, acrescenta a nota oficial.
“No início da semana, o Presidente ordenou a equipa de Segurança Nacional a tomar todas as medidas apropriadas para proteger o povo americano perante uma potencial ameaça com origem ou desenvolvimento na Península Arábica”, diz o comunicado.
Esta alegada ameaça leva hoje ao encerramento de 22 embaixadas e consulados dos Estados Unidos no mundo árabe.
Na sexta-feira, o Departamento de Estado emitiu um alerta mundial de viagem para os norte-americanos, advertindo para a “possibilidade contínua de ataques terroristas”, especialmente no Médio Oriente e no Norte de África, que poderão ocorrer ou proceder da Península Arábica.
Obama viajou com um grupo de amigos para Camp David, no Estado do Maryland, para celebrar hoje o seu 52.º aniversário.
Os serviços de informações norte-americanos têm alegadamente a informação de que a Al-Qaida na Península Arábica, com sede no Iémen, estará nas “últimas etapas” de planeamento de um ataque não especificado.
Segundo os Estados Unidos, foram intercetadas comunicações eletrónicas entre dirigentes da Al-Qaida sobre eventuais ataques contra interesses norte-americanos no Médio Oriente e Norte de África e a análise das mesmas levou a este alerta, segundo o The New York Times.