Donald Trump está a ser acusado de insultar a astronauta Jessica Meir, mostrando-lhe o dedo do meio enquanto faziam uma chamada. O presidente dos EUA contactou Meir para lhe dar os parabéns por fazer parte da primeira equipa feminina a realizar uma caminhada espacial. No entanto, no momento de congratular a astronauta, Trump disse incorretamente que Meir e a sua colega Christina Koch foram as primeiras mulheres a sair do laboratório para realizar essa tarefa. “Vocês são pessoas incríveis; estão a conduzir a primeira caminhada espacial para substituir uma parte exterior da estação espacial”
A primeira caminhada espacial feita por uma mulher ocorreu em 1984 e, desde então, 14 outras mulheres já tiveram a mesma experiência.Quando respondeu a Trump, Jessica Meir disse que ela e a sua colega não queriam receber os louros porque muitas outras mulheres já tinham viajado no espaço antes. Quando Meir fez esta afirmação, Trump levantou o dedo do meio para coçar a testa e ajeitar o cabelo.
Patti Wood, especialista em linguagem corporal, disse ao jornal Daily Mail que o ato foi deliberado. “O momento é tudo. Precisamente quando Meir o corrige, ele rapidamente move-se e olha para a direita. Depois fecha os olhos e faz uma expressão de desagrado. Aí sabemos logo que está perturbado. De seguida estica o dedo do meio e coloca-o no centro da testa. Isso é significativo, pois chama a atenção para a ação.” Wood descreve o comportamento de Trump como um “comportamento estratégico passivo-agressivo”.
Shannon Watts, fundadora do Moms Demand Action (movimento de mães que luta contra as armas) partilhou no Twitter o vídeo do momento, que teve 107 mil gostos e foi partilhado 37 mil vezes. Vários utilizadores da rede social comentaram e partilharam a ligação, mostrando a sua revolta com o presidente.
Esta não é a primeira vez que Donald Trump faz este gesto. Já acontecera em maio de 2017, na reunião do G7 em Itália, e três meses antes disso, durante o Mês da História dos Negros, quando Trump se reuniu com Omarosa Manigault. A atriz publicou mais tarde o seu livro Confusa (Unhinged) onde critica arduamente o presidente dos EUA.