A atual epidemia de sarampo, a mais grave no país desde 2011/2012, foi oficialmente declarada pelas autoridades a 10 de junho passado e está a atingir níveis críticos.
A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) sublinha que há aumento no número de casos em várias províncias desde o princípio de julho, demonstrando que o surto não está a decrescer. Desde o início deste ano, já morreram mais de 2700 pessoas e mais de 145 mil foram infetadas.
Em comunicado, a MSF lamenta que, “apesar da escala desta epidemia de sarampo”, haja “uma alarmante falta de esforços e de financiamento para dar resposta à crise”. “Com apenas 2,5 milhões de dólares angariados dos necessários 8,9 milhões requisitados no plano Health Cluster (OMS), é impressionante o contraste que se verifica em relação ao surto de ébola, no Leste da RDCongo, o qual atrai múltiplas organizações e centenas de milhões de dólares em financiamento”, lê-se na nota à imprensa.
“A não ser que haja uma mobilização massiva de fundos e organizações que respondam, este surto ainda pode piorar”, alerta.