A determinação do “menino de gelo” ou do “menino do floco de neve”, como ficou conhecido há um ano, em chegar à escola, fazendo todos os dias uma caminhada de 4,5 quilómetros, com temperaturas de 9 graus abaixo de zero, como no dia da foto viral, gerou uma onda de empatia online e Wang Fuman tornou-se um símbolo da pobreza na China rural (neste caso da região de Yunnan).
As redes sociais encheram-se, então, de discussões sobre o tema, mas, neste caso, frutíferas: a vida do menino, agora com 9 anos, “está bem melhor”, como disse ao People’s Daily, o pai, Wang Gangkui.
A família já não mora na casa de barro da altura e vive agora numa casa de dois andares, a apenas 10 minutos a pé da escola. “Comparado às paredes de barro e à estrada enlameada, agora estamos mais protegidos do vento e da chuva”, conta.
A escola também melhorou desde então: As janelas já não deixam entrar tanto frio e foi construído um dormitório para as crianças que vivem em zonas mais afastadas.
O People’s Daily falou com o diretor-adjunto do estabelecimento, Fu Heng, que descreve Wang como “um excelente aluno” e não hesita em reconhecer que “toda a atenção” mediática melhorou as condições da escola.
No Weibo, a rede social chinesa equivalente ao Twitter, milhares de utilizadores estão a utilizar a hashtag “#IceBoyAYearOn” para comentar o “final feliz” da história do menino.