Ayumi Kuboki, 31 anos, foi presa no passado fim-de-semana sob suspeita de ter morto Sozo Nishikawa, de 88 anos, por injectar desinfectante no saco intravenoso, quando estava no hospital Oguchi, em Yokohama.
Desde então, a enfermeira revelou aos investigadores que também envenenou outro homem de 88 anos, Nobuo Yamaki, companheiro de quarto de Nishikawa, e pode ter morto outros 20 pacientes utilizando o mesmo método, de acordo com o jornal japonês Asahi Shimbun.
A mesma publicação adianta que, aos investigadores, terá dito que programou os crimes de forma a que os pacientes morressem quando ela não estava de serviço, para não ter de lidar com os familiares.
Cerca de 48 pacientes no hospital morreram em circunstâncias incomuns durante um período de três meses em 2016, incluindo cinco num único dia.
A polícia começou uma investigação de homicídio depois ter encontrado vestígios de um produto químico presente no desinfectante usado para limpar a estação das enfermeiras em Yamaki e Nishikawa.
Os investigadores encontraram depois sinais de perfuração em 10 dos 50 sacos intravenosos, não utilizados e armazenados perto da estação das enfermeiras no mesmo andar.
Kuboki inicialmente negou qualquer envolvimento nas mortes, dizendo à imprensa que estava chocada e que sentia pena das vítimas e das suas famílias, acrescentando que não tinha notado nada fora do vulgar durante os seus turnos no hospital.