Os sintomas, que incluem tonturas, dores de cabeça e náuseas, foram reportados em 2017 por 10 dos 27 cidadãos canadianos ligados à embaixada do país em Cuba e também afetaram, na altura, diplomatas dos Estados Unidos e os seus familiares.
Não há casos novos desde o final do ano passado, mas o Canadá continua a investigar a doença misteriosa e mandou retirar o pessoal diplomático de Havana. Algumas famílias que tinham já regressado a casa experimentaram uma redução na intensidade dos sintomas antes de voltarem a Cuba, adianta a Reuters, que cita um responsável canadiano.
A mesma agência avança que o Canadá têm informações de médicos nacionais e norte-americanos que levantam a possibilidade de se tratar de um tipo de lesão cerebral adquirida. Recorde-se que, no ano passado, a hipótese de um ataque sónico, que chegou a ser levantada pelos EUA, foi considerada improvável.
Em declarações aos jornalistas, um porta-voz do Governo adiantou que as análises efetuadas ao ar e à água não revelaram qualquer pista.
Em março deste ano, os Estados Unidos anunciaram que iam manter definitivamente o corte de dois terços na sua representação diplomática em Havana, dada a ausência de explicações para os sintomas dos norte-americanos.