Depois da política de integração defendida pelo seu antecessor, Barack Obama, Donald Trump recua e anuncia que “depois de consultar” os seus generais e especialistas militares, decidiu que os EUA não vão “aceitar ou permitir que indivíduos transgénero sirvam em qualquer ramo militar dos EUA”.
Numa sequência de tweets, publicados esta quarta-feira, o Presidente justifica que as forças armadas “têm de focar-se numa vitória decisiva esmagadora e não podem ter o fardo dos tremendos custos médicos e da perturbação que os transexuais nas forças armadas implicariam”.
O secretário de Estado da Defesa de Obama, Ash Carter, cancelou em 2016 a proibição de pessoas transexuais servirem abertamente nas forças armadas, mas estabeleceu um período de um ano para de revisão da alteração para permitir ao Pentágono determinar como aceitar/integrar os recrutas nesta situação.
Na véspera de terminar esse prazo de um ano, o seu sucessor, James Mattis, anunciou o adiamento da implementação da nova política, alegando a necessidade de pesar de que forma isso iria afetar “a prontidão” militar. “Pondo a questão de outra forma, como irá esta decisão afetar a capacidade militar da América de defender a nação?”, questionou, na altura.
Um estudo do ano passado, pedido pelo Departamento de Defesa americano concluiu que a abertura aos transexuais teria um “impacto mímino”.