Segundo o chefe da polícia indonésia, Tito Karnavian, que cita informações recebidas pelas autoridades da Malásia, Siti Aisyah, de 25 anos, juntamente com outra mulher, tinham de convencer homens a fechar os olhos para depois lhes borrifar a cara com água.
“Isto foi feito três ou quatro vezes e receberam uns dólares por isso, e com o o último alvo, Kim Jong-nam, havia alegadamente materiais perigosos no pulverizador”, avançou Karnavian aos jornalistas, este sábado, garantindo que a detida não sabia que se tratava de uma tentativa de homicídio.
O namorado de Siti Aisyah, um malaio de 26 anos, também se encontra detido desde quinta-feira por suspeitas de envolvimento na morte do norte-coreano de 46 anos, exiliado na Malásia, no aeroporto internacional de Kuala Lumpur, na passada segunda-feira.
Segundo a funcionária da receção de um hotel perto do aeroporto, a segunda suspeita, que foi captada pelas câmaras de segurança com uma t-shirt com a inscrição “LOL”, ficou alojada no quarto mais barato alguns dias antes o homicídio, antes de mudar de hotel. Aqui, segundo os funcionários, à agência Reuters, pediu uma tesoura e, no dia seguinte, foram encontrados cabelos no chão e no caixote do lixo do seu quarto.