Apesar das restrições à circulação rodoviária, que os opositores de Nicolàs Maduro atribuem a tentativas de evitar o protesto, já começou a Tomada de Caracas, a grande manifestação convocada pela oposição venezuelana. Os organizadores esperam que cerca de um milhão de descontentes se juntem na capital.
Desde as três da manhã, vários autocarros com manifestantes partiram do interior do país, com destino à capital. O protesto tem como objetivo forçar a marcação do Referendo Revogatório, um instrumento político que pode dar origem à remoção de Maduro do poder.
Em vários locais de acesso à capital os veículos que transportavam os opositores do regime foram impedidos de prosseguir, a maior parte com base em supostos trabalhos de manutenção das estradas. Muitos manifestantes abandonaram os autocarros e marcharam a pé durante horas em direção dos pontos de encontro.
Em Caracas há sete pontos de encontro, conforme a proveniência dos manifestantes. A massa humana deve depois prosseguir por três das principais avenidas da capital venezuelana, cantando o hino nacional. No final da marcha, será lido um documento no qual a oposição exige a marcação do referendo. Para já, é possível adiantar que as ruas de Caracas foram invadidas por milhares de manifestantes.