Marcelo Rebelo de Sousa sugere que adeptos de Benfica e FC Porto se abraçassem hoje, após o clássico desta noite da 27.ª jornada da 1.ª Liga portuguesa de futebol. Ou, pelo menos, que não abusem da agressividade.
“Não tenho partido. Vou sentar-me no sofá, ver calmamente o futebol e que ganhe o melhor, que corra pacificamente, que os adeptos terminem – já não digo abraçando-se uns aos outros, como eu gostaria, numa visão idílica do futebol português -, mas, pelo menos, não se agredindo verbalmente excessivamente, qualquer que seja o resultado”, disse.
O Chefe de Estado falava à margem de uma homenagem às atrizes Laura Soveral e Adelaide João, na Casa do Artista, em Lisboa, e foi questionado sobre o ambiente de crispação no universo do desporto-rei em Portugal.
“Não sei como o Presidente pode contribuir para a ‘descrispação’. Quando era jovem, fui árbitro e gostava. Acho que agora não gostaria nada”, afirmou.
Marcelo assegurou que, “ao contrário do primeiro-ministro, que é um torcedor pelo Benfica”, não vai ter agora uma equipa favorita: “Nem pelo FC Porto, nem por nenhum clube português, nem sequer pelo meu clube, o Sporting de Braga”.
“O Presidente da República só vai a um jogo, que é a final da Taça de Portugal”, esclareceu.