“Se houver necessidade, o governo não deixará de colocar em cima da mesa essa revisão de metas e isso poderá ter de acontecer em função do cenário macroeconómico que se perspetivar e, portanto, dependendo da evolução do contexto europeu, do contexto económico, quer das exportações, quer da procura interna”, disse.
Segundo o primeiro-ministro, a revisão das metas do défice para 2014 ainda não foi “formalmente suscitada” pelo governo junto da ‘troika’.
“Mas, não é uma matéria que eu afaste do horizonte e, portanto, estamos atentos a esse processo. Se for necessário, não deixaremos de suscitar essa questão junto das instituições que compõem a ‘troika'”, acentuou.
O chefe do executivo falava os jornalistas, Évora, no final de uma visita às duas fábricas da construtora aeronáutica brasileira Embraer, acompanhado pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.