VEJA OS VÍDEOS NO FINAL DA PÁGINA
O primeiro-ministro anunciou hoje que vai reduzir em 5 por cento os salários da função pública, incidindo de forma progressiva nos salários acima dos 1.500 euros.
O primeiro ministro anunciou também o aumento para 2011 da taxa normal do IVA em dois pontos, passando para 23 por cento e a criação de um novo imposto sobre o setor financeiro, à semelhança do que acontece em outros países europeus,
José Sócrates falava no final do Conselho de Ministros, em que anunciou, entre outras medidas, o corte dos salários na administração pública em cinco por cento e em que defendeu a necessidade de aumentar as receitas do Estado.
Ladeado pelos ministros de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, e do ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, Sócrates vincou que o objetivo é Portugal atingir no próximo ano um défice de 4,6 por cento, idêntico ao da Alemanha.
O primeiro ministro justificou as medidas de austeridade decretadas pelo Governo pela necessidade de Portugal defender o seu modelo social e ganhar credibilidade nos mercados externos.
Função Pública com cortes entre os 3,5% e os 10%
O ministro das Finanças explicou hoje que os cortes nos salários da função pública serão entre os 3,5 e os dez por cento, de modo atingir uma redução de cinco por cento na massa salarial total.
De acordo com Teixeira dos Santos, o escalão mais baixo, entre os 1.500 e os 2.000 mil euros sofrerá um corte de 3,5 por cento, chegando aos 10 por cento nos escalões mais altos.
No total, o corte nas despesas com salários, incluindo subsídios e todas as componentes variáveis, deverá ser de cinco por cento, e entrará em vigor já no próximo orçamento.