“Neste momento o que posso dizer é que o objetivo do défice continua a ser exequível, apesar dos riscos terem aumentado”, afirmou Miguel Frasquilho quando questionado sobre se estava aberta a porta a mais austeridade.
Com a insistência dos jornalistas na questão, o deputado social-democrata respondeu que o cumprimento do défice “continua a ser possível mas é difícil”, estando o Governo empenhado nesse cumprimento e que “quaisquer outras hipóteses são, neste momento, teóricas”.
O porta-voz do CDS-PP, João Almeida, por seu lado, defendeu hoje que “não faz sentido falar de mais austeridade”, mas que, caso seja preciso tomar “outras medidas” não se deverá resolver o problema com mais aumento de impostos.
“Neste momento, estando como possível o cumprimento da meta, não faz sentido falar de mais austeridade”, afirmou João Almeida aos jornalistas no Parlamento, depois de questionado se, face à execução orçamental conhecida hoje, poderá haver mais austeridade.
De acordo com os democratas-cristãos, “nunca se poderá pôr como prioridade, numa altura de dificuldade como esta e analisando já os riscos orçamentais do lado da receita, que se fossem tomar novas medidas do lado da receita”.