Em comunicado, as companhias aéreas afirmam que “os movimentos de protesto em França tiveram um efeito negativo nas receitas de um valor estimado em torno dos 15 milhões de euros”.
Citada pela agência AFP, fonte oficial do grupo explicou que este valor foi calculado tendo em conta os cancelamentos de voos de última hora, por causa dos “coletes amarelos”.
Recorde-se que os protestos dos “coletes amarelos” começaram em 19 de novembro, contra a subida dos impostos sobre os combustíveis, mas desde então multiplicaram-se as manifestações contra a agenda do Presidente francês, Emmanuel Macron, e o seu estilo de governação.
Os protestos bloquearam estradas e fecharam centros comerciais. Os receios levaram lojas e restaurantes a fechar portas em muitas cidades do país.
Na mesma nota, sobre o tráfego do ano passado, a empresa adiantou que transportou mais de 100 milhões de passageiros “pela primeira vez”, dos quais 7,7 milhões em dezembro.
O grupo, que integra a Air France, KLM, HOP e Transavia, fechou o ano com um aumento de 2,8% nos passageiros (cerca de 101 milhões), sendo que, só em dezembro, a subida foi de 3,6%.
A companhia ‘low cost’ (baixo custo) Transavia destacou-se, no grupo, com um crescimento de 7,1% dos passageiros transportados no ano passado, para mais de 15 milhões.
A KLM, por sua vez, viu o número de passageiros aumentar em 4,5%, totalizando mais de 34 milhões.
A Air France e a HOP cresceram 0,4%, registando 51,4 milhões de passageiros.
O mercado sul-americano foi o que mais cresceu em 2018 para o grupo, com um aumento de 8,9% em número de passageiros, de acordo com a mesma nota.
Lusa